Chakras, nadis e kundalini
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Entenda como funciona o fluxo energético humano. A diferença entre o sistema hindu e o de Leadbeater

 

Estabelecida a pluralidade dos corpos sutis de manifestação do espírito, verificamos que esses corpos são dotados de centros de força, com funções distintas, quer no que se refere à transferência de energias ligadas ao plano físico, quer no que se refere ao desenvolvimento espiritual. Eles são denominados de chakras (rodas). André Luiz denomina-os de centro de força, centros perispiríticos, centros vitais. Estudando-os psicologicamente, Jung afirmou tratar-se de verdadeiros centros de consciência.

Leadbeater (1974) estuda os centros de força do duplo etérico, enquanto André Luiz refere-se sempre aos do corpo astral. Hiroshi Motoyama, no livro Teoria dos chacras, também opina no sentido de que algumas diferenças na percepção espiritual dos chacras entre Leadbeater e Satyananda Saraswati devem ter ocorrido devido ao fato de os autores terem se referido a corpos espirituais distintos. O mesmo ocorre com Swami Sivananda, que se refere ao corpo astral. Há necessidade ainda de advertir para o fato de que André Luiz utiliza o termo centros vitais, não para denominar o conjunto de chakras do duplo etérico, que seriam propriamente centros vitais, mas, sim, os referentes ao corpo astral, referindo-se assim à vitalidade num sentido amplo, e não somente físico.

Ainda que toda a literatura clássica do hinduísmo refira-se aos chakras, encontramos autores que lhes negam a realidade. Mas é necessário saber o que desejam dizer, antes de tomar-lhes ao pé da letra as afirmativas. Gopi Krishna, por exemplo, sustenta que durante a sua fantástica experiência de departamento da kundalini (ou kundalî) não se deparou com os chakras. Seria apenas uma sugestão feita pelos mestres aos discípulos a fim de ajudá-los na concentração. Mas, da leitura do texto, pode verificar-se que ele observou os chakras e os descreveu como “brilhantes centros nervosos”, que sustentam “discos luminosos girando, semeados de luzes ou uma flor de lótus em completa florescência, reluzindo aos raios de sol”, “formações luminosas e discos incandescentes de luz, nas diversas junções nervosas ao longo da medula espinhal”.

Quando ele diz não ter encontrado os chakras, o que realmente quer dizer é que não os viu da forma descrita pelas escrituras hindus, em que cada um deles é descrito de forma simbólica como contendo no seu interior uma forma geométrica (yantra), um animal (nos quatro primeiros), duas divindades (uma masculina outra feminina) e uma letra do sânscrito (bijâ mantra), contrariando autores que sustentam que, à visão espiritual, surgem nos chacras as referidas letras, como por exemplo, Sivananda: “As letras existem nas pétalas de forma latente e podem manifestar-se e sentir-se durante a concentração e a vibração das nadis”. Motoyama afirma que: “Em nossas experiências, têm surgido, algumas vezes, letras sânscritas sem que os videntes tenham conhecimento do assunto e sem que, por isso, pudessem saber do que realmente se tratava”. Não nos é possível entrar aqui com mais detalhadas referências, para as quais nos faltaria espaço.

Limitamo-nos, no que se refere à sua identificação através da mediunidade de Francisco Cândido Xavier, a destacar que não somente André Luiz se refere aos centros de força. Encontramos referências aos mesmos em mensagem de Romeu A. Camargo, recolhida no livro Falando à Terra, que reproduz as palavras do espírito Lameira de Andrade: “Nosso corpo espiritual encerra também potentes núcleos de energia, entretanto, não vivem expostos à visão externa, qual acontece ao veículo de carne. São centros de força, destinados à absorção e à transmissão de poderes divinos, quando conseguimos harmonizá-los com as grandes leis da vida. Localizam-se nas regiões do cérebro, do coração, da laringe, do baço, e do baixo-ventre. Não importa que a ciência do mundo os desconheça por enquanto. O conhecimento humano avança por longos e pedregosos trilhos”.

Outro escritor que faz referência aos centros de força é Ernesto Senra, descrevendo-os como desempenhando “a função de baterias” para o condensador, representado pelo corpo espiritual. Emmanuel também a eles se reporta no livro Caminhos de volta.

 

Nadis

Existe, nos corpos espirituais, uma série de filamentos formando uma rede à semelhança do sistema nervoso. Denominam-se nadis (canais, vasos, veias, artérias e também nervos); são condutoras de energia e existem aos milhares. Equivalem, no plano astral, à rede nervosa espalhada pelo organismo. Seu número, no entanto, é incerto, porque nem as escrituras hindus certificam o número exato. Alguns livros falam de 550.000, outros de 720.000 etc, mas parece que a maioria dos autores se inclinam para um total de 72.000, e há quem afirme que tais números são esotéricos. Algumas desses canais de energia merecem destaque: Sushumnâ, Idâ, Pingalâ, Gandhârî, Hastajihv, Kuhu, Sarasvatî, Pûsha, Sankhinî, Payaswini, Varuni, Alambhushâ, Vishvodhara, Yashasvinî.

Sushumnâ, Idâ, Pingalâ são as três nadis mais importantes. Sushumnâ corre ao centro, na localização da coluna vertebral, enquanto que Idâ se ergue ao seu lado esquerdo e Pingalâ, pelo direito. Motoyama afirma ter chegado à conclusão de que esses dois últimos se erguem em linha reta ao lado do primeiro, julgando-se tratar-se da segunda linha do meridiano da bexiga. Além disso, acentua que os livros clássicos não se pronunciam a respeito (no entanto, o Shiva Svarodaya, no sutra 34, faz referências a duas artérias que correm enviesadas, uma de cada lado do corpo). Em algumas observações em nosso grupo, os videntes observaram o cruzamento das nadis, como se fossem uma espécie de losango à semelhança também do caduceu do deus Mercúrio. Esses pontos de encontro formam-se exatamente nos chacras ao longo da coluna vertebral.

As escrituras hindus costumam referir-se a três nadis que se encontram dentro da Sushumnâ: Vajna, Chitrini e Bramâ, como se fossem bainhas uma das outras. A mais interior fornecerá a via para a energia denominada Kundalini.

Em suas investigações, Motoyama concluiu que as nadis parecem ser essencialmente os conhecidos meridianos da acupuntura chinesa, opinião com a qual parece concordar Michel Coquet.

Richard Gerber, ao contrário, distingue entre nadis e meridianos: “Os (sic) nadis são constituídos por delgados filamentos de matéria energética sutil. São diferentes dos meridianos, os quais, na verdade, têm uma contra-parte física no sistema de dutos meridianos. Os (sic) nadis representam uma extensa rede de energias fluídicas que se compara, em abundância, aos nervos do corpo”. A opinião de Motoyama, porém, deriva dos experimentos com o aparelho para medir as condições funcionais dos meridianos e seus correspondentes órgãos internos (AMI). Essa divergência encontra base na própria natureza da nadi: ela seria um canal por onde fluiria o prana ou fluido vital, ou apenas uma corrente de energia que circula pelo corpo?

 

Prana e Kundalini

A energia que corre pela nadis é denominada de prana em sentido amplo. A literatura hindu costuma reconhecer cinco espécies de Prana (sentido estrito; em sentido amplo é igual a fluido cósmico) de acordo com os órgãos sobre os quais atuem – prana (sentido estritíssimo), samana, apana, udana e vyana. Mas existe uma modalidade de energia que estaria ligada aos processos de desenvolvimento espiritual, como o êxtase, energia esta que corre pelo interior da Sushumnâ (de acordo com os yoguis, pela Bramâ Nadî, que se encontra encapsulada por esta). Essa energia é conhecida com o nome de kundalini.

Há casos em que não somente a kundalini se ergue através da coluna, como energias superiores descem pelo mesmo canal central. Eis um registro feito por um médium do grupo: “Ao olhar para o médium, eu tive uma visão sensacional. Eu vi uma entrada de energia, isto é, uma projeção densa de luz, como se estivesse entrando pelo chakra coronário do médium e percorresse todo o seu corpo pela coluna vertebral, chegando até o chakra básico, fundamental, e era de tal forma intensa a luz que era como se estivesse vendo o médium todo transparente por dentro; na parte da cintura para baixo, a luz teve uma intensidade tão grande que chegaram a doer meus olhos; era uma luz totalmente dourada, e quando chegou na base da coluna com essa intensidade aumentada, então, houve uma mudança do dourado para o alaranjado e ficou mais vermelho, e misturando-se o dourado com o vermelho e subiu de vez e, à proporção que a luz subia, ia ficando menos vermelha até sair pelo centro coronário, chegando a ultrapassar a própria cabeça”.

 

Funções dos chakras

Os chakras desempenham a função de condensadores de energia e de transferidores de energia. Satyananda Saraswati destaca esta função dos chakras, ensinando a respeito: “Além de funcionar como centros de controle, os chacras trabalham como centros de permuta entre as dimensões físicas, astral e causal. Por exemplo, através dos chakras, a energia sutil das dimensões astral e causal podem ser transformadas em energia para a dimensão física. Isto pode ser visto em yoguis que têm sido sepultados sob a terra por longos períodos de tempo”. E, exemplificando, lembra ele que os yoguis que se deixam enterrar vivos, durante muito tempo, para experiências, conseguem conservar a vida, através da ativação do chakra laríngeo (vishuddhi), que controla a fome e a sede. Os chakras podem operar a conversão de energia física em energia sutil, bem como em energia mental dentro da dimensão física. Os chakras funcionariam como centros de transferência e conversão de energias entre duas dimensões vizinhas e como conversor de energia entre o corpo físico e a mente.

A ativação e despertar dos chakras permitiriam o conhecimento e a entrada em dimensões mais altas, conferindo poder para suportar e dar vida as mais baixas dimensões.

Essa conversão de energia é também destacada por Vivekananda. O homem tende a lançar a energia sexual originária da ação animal para o cérebro a fim de armazená-la ali em forma de energia espiritual (Ojas). “Todos os bons pensamentos, toda oração converte uma parte daquela energia em Ojas e ajuda a dar-nos poder espiritual”.

Os chakras, além de centros energéticos, são centros de consciência. Geralmente, pensamos no cérebro como único centro onde a nossa consciência está ancorada. A filosofia Yogui sabe que esta não é a única forma de consciência. Os chakras são penetrados por energias sutis e cada um desses pontos torna-se sede da consciência, sede da alma. Essa visão psicológica dos chakras como centros foi admitida por Jung em seus Fundamentos de Psicologia Analítica. Segundo Jung, o centro da consciência sofreu variações na história da humanidade, chamando a atenção que, ainda hoje, os índios Pueblos situam no coração o centro da consciência. M. Vera Bührmann reproduz a assertativa de um nativo da tribo xhosa, Mongezi Tiso, da África do Sul: “Os brancos pensam que o corpo todo é controlado pelo cérebro. Temos uma palavra, umbelini (os intestinos): estes é que controlam o corpo. Meus umbelini me dizem o que vai acontecer: você nunca experimentou isso? Jung chegou mesmo a indicar o grau de consciência que teria cada um deles.

A referência aos chakras como centros de consciência permite-nos entender melhor uma passagem de O Livro dos Espíritos, que, literalmente entendida, já se mostrava defasada na época de sua recepção. Na questão de nº 146, Allan Kardec registrou o ensinamento dos espíritos sobre a sede da alma:

“146 – A alma tem sede determinada e circunscrita no corpo?

R. – Não, mas ela está particularmente na cabeça dos grandes gênios, em todos aqueles que pensam muito, e no coração daqueles que sentem muito e cujas ações dizem respeito a toda humanidade.

– Que se deve pensar da opinião daqueles que colocam a alma num centro vital?

R – Quer dizer que o espírito habita de preferência nessa parte de vosso organismo, pois que ali desembocam todas as sensações. Aqueles que a colocam no que eles consideram como o centro de vitalidade a confundem com o fluido ou o princípio vital. Pode, todavia, dizer-se que a sede da alma está mais particularmente nos órgãos que servem às manifestações intelectuais e morais”.

Do mesmo modo que os plexos são formados pela concentração da rede nervosa, os chakras ou centros de força o são pela concentração das nadis. A Mundaka Upanishad define o chakra como o local “onde as nadis se encontram como os raios no cubo de uma roda de carruagem”. Segundo Michel Coquet, os chakras maiores seriam o resultado da junção de 21 nadis, os menores seriam o resultado da junção de 14 ou de 7 nadis. Tara Michel, todavia, entende que a disposição das nadis está relacionada com o número de pétalas que eles apresentam: o número e a posição das nadis que circundam o chakra seria responsável pelo número delas.

Em geral, costuma-se fazer referência a sete chakras. São os chakras maiores, mas não únicos. O destaque dá-se porque eles estão envolvidos com o desenvolvimento espiritual do indivíduo e cada um deles está ligado à determinada glândula do corpo humano. No entanto, existem muitos outros, inclusive abaixo da coluna vertebral, como os situados na planta dos pés (atala), no dorso dos pés (vitala), na articulação superior da perna com o pé (nitala), no joelho (sutala), na parte inferior da coxa (mahatala), parte média da coxa (talatala) e a parte superior da coxa (rasatala).

Além desses, é importante destacar o chakra mesentérico (esplênico ou do baço), em geral omitido pela literatura hindu. Esse chakra, apesar de sua importância para a saúde e para o sistema imunológico, não tem especial função no sistema de desenvolvimento espiritual e não está ligado a uma glândula, sendo, por isso, possivelmente omitido naquelas escrituras. Leadbeater refere-se à existência de um segundo chakra secundário à altura do coração, abaixo do cardíaco, mas Aurobindo o nega peremptóriamente: “Nunca ouvi falar de dois lótus no centro do coração; mas ele é a sede de dois poderes: na frente, o mais vital, mais alto ou ser emocional, atrás, e escondido, o ser psíquico ou alma”.

Existe uma certa diferenciação no que diz respeito à enumeração dos principais chakras de vários autores, o que não quer dizer que eles sejam designados ao alvedrio de cada um; pelo contrário, é baseada em distintas razões.

Na literatura proveniente do mundo espiritual, o Espírito White Eagle, guia espiritual da famosa médium Grace Cooke, enumera sete chakras principais, incluindo o esplênico, omitindo, porém, o centro básico como centro independente, indicando porém, o sacro a quem denomina de genial ou Kundalinî. André Luiz segue o mesmo roteiro: não menciona o chakra fundamental e inclui o esplênico, e ao frontal, denomina-o de cerebral. Não se segue disso que esses espíritos neguem a existência do chakra básico; eles o devem encarar como o formando um sistema juntamente com o genital que lhe fica logo acima. Esta ligação é tão profunda que, muitas vezes, indica-se o básico como responsável pelos impulsos sexuais, enquanto os impulsos de ódio, medo, ira e violência são relacionados ao genital. Satyananda Sarawasti também relaciona o chakra básico com o sexo, considerado o genésico como o “lar do inconsciente”.

Leadbeater, ao descrever o chakra, compara-o ao pecíolo de uma flor que brotasse de um pendúculo, de modo que a coluna vertebral assemelhar-se-ia a um talo central do qual as flores, com suas corolas, brotassem.

Descreveu Leadbeater, ainda, a existência de uma tela etérica entre os chakras etéricos e os astrais correspondentes, com a função de evitar uma “prematura comunicação entre os planos”, que poderia ser prejudicial, permitindo a influência de entidades obsessoras.

Shalila Sharamon e Bodo J. Baginski indicam diferentes movimentos (horários e anti-horários) para os chakras, variando de acordo com o chakra e o sexo.

Sharamon e Boginski escreveram, em seguida, que “O movimento circular dessas rodas faz a energia ser atraída para o interior dos chakras. Quando a rotação é ao contrário, a energia é irradiada pelos chakras”, o que parece desdizer a discriminação do movimento por sexo, pois decorreria disso que existiriam sempre chakras atraindo energias e outros que a irradiariam permanentemente. Essas diferenciações nunca foram notadas nas observações feitas. Às vezes, o chakra inicia uma rotação anti-horário e depois passa a girar no sentido horário. No entanto, recolhemos em Karagulla e Van Kunz a observação, feita pela segunda, de que o chakra sagrado é o único centro em que a direção do movimento é diferente no homem e na mulher: o feminino movimenta-se em sentido anti-horário.

Muitos autores referem-se a cores fixas para cada um dos chakras. Nas observações feitas pelo grupo, constatou-se que as cores variam, dependendo inclusive do indivíduo que está sendo observado, encarnado ou desencarnado. Por isso, as cores apresentadas por aqueles não conferem entre si nem com as escrituras clássicas.

Em geral, os autores limitam-se a repetir o número exato de pétalas (ou pás) dos chakras, conforme os registros existentes na literatura hindu.

A questão dos chakras é muito complexa e abrangente e com certeza, o pesquisador que desejar se aprofundar no tema deverá pesquisar em várias fontes, de diferentes doutrinas.

 

 

 

Os chakras

Por Wagner Borges

 

Chakra coronário

Localização: topo da cabeça; Correlação Física: ligado à Glândula Pineal (epífise); Cor: Violeta, branco-fluorescente ou dourado.

É o chakra mais importante, pois é o responsável pela irrigação energética do cérebro. Bem desenvolvido, facilita a lembrança e a conscientização das projeções da consciência. É muito importante na telepatia, na mediunidade, nas expansões da consciência e na recepção de temas elevados. É o chakra por onde penetra a energia cósmica.

 

Chakra frontal

Localização: fronte; Correlação Física: ligado à Glândula Hipófise (pituitária); Cor: Índigo, branco-azulado, amarelo ou esverdeado.

É o responsável pela energização dos olhos e do nariz. Bem desenvolvido, facilita a clarividência e a intuição. Por vezes, a sua atividade cria uma palpitação na testa ou sensação de calor (parece um coração batendo na testa).

 

Chakra laríngeo

Localização: garganta; Correlação Física: ligado à Glândula Tireóide (e paratireóides); Cor: azul-celeste; lilás, branco prateado ou rosa.

É o responsável pela energização da boca, garganta e órgãos respiratórios.

Bem desenvolvido, facilita a psicofonia e a clariaudiência. É considerado também como um filtro energético que bloqueia as energias emocionais, para que elas não cheguem até os chakras da cabeça. É o chakra responsável pela expressão criativa (comunicação) do ser humano no mundo.

 

Chakra cardíaco

Localização: centro do peito; Correlação Física: ligado à Glândula Timo; Cor: verde e amarelo-ouro.

É o chakra responsável pela energização do sistema cárdio-respiratório. É considerado o canal de movimentação dos sentimentos. É o chakra mais afetado pelo desequilíbrio emocional. Bem desenvolvido, torna-se um canal de amor para o trabalho de assistência espiritual. Quando existe um bloqueio nesse chakra, a pessoa sente depressão, angústia, irritação ou pontadas no peito.

 

Chakra umbilical

Localização: cerca de 1 cm acima do umbigo; Correlação Física: ligado ao pâncreas; Cor: Amarelo, verde forte e vermelho.

É responsável pela energização do sistema digestivo. É considerado o chakra das emoções inferiores. Quando está bloqueado, causa enjôo, medo ou irritação. Bem desenvolvido, facilita a percepção das energias ambientais.

 

Chakra sexual

Localização: baixo-ventre; Correlação Física: ligado aos testículos (homem) ou ovários (mulher); Cor: laranja, roxo ou vermelho (dependendo das circunstâncias).

É o responsável pela energização dos órgãos sexuais. Quando está bloqueado, causa impotência sexual ou desânimo. Quando superexcitado, causa intenso desejo sexual. Bem desenvolvido, estimula o melhor funcionamento dos outros chakras e ajuda no despertar da kundalini. É o chacra da troca sexual e da alegria.

 

Chakra básico

Localização: base da coluna; Correlação Física: ligado às Glândulas supra-renais; Cor: vermelhão.

É o responsável pela absorção da kundalini (energia telúrica) e pelo estímulo direto da energia no corpo e na circulação do sangue.

Obs: Aqui estão listados os sete principais chakras considerando as suas ligações com as glândulas endócrinas correspondentes. O chakra do baço não está listado entre os sete devido a ser um chakra secundário e também pelo fato de não ter nenhuma glândula endócrina ligada a ele. Porém, como ele é incluído em alguns sistemas de estudos energéticos, seguem abaixo as suas características.

 

Chakra esplênico

Localização: em cima do baço; Correlação Física: não possui ligação com nenhuma glândula; Cor: Várias, predominando o rosa, o amarelo e o verde-claro.

É o responsável pela energização do baço.

É considerado um “dínamo do corpo humano”, pois é através dele que penetra uma parte da energia (prana) do ambiente. Bem desenvolvido, favorece a soltura do duplo etérico e, conseqüentemente, o desenvolvimento da mediunidade, bem como a soltura do psicossoma em relação às projeções da consciência.

Este chakra não é considerado pelo sistema hindu como um dos sete principais. É um chakra secundário.

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